Dorival Júnior é demitido: Seleção Brasileira terá salários pagos até 2026 após goleada histórica

Dorival Júnior é demitido: Seleção Brasileira terá salários pagos até 2026 após goleada histórica

Marina Oliveira abr. 18 0

Dorival Júnior deixa a Seleção Brasileira em meio a crise e contratos milionários

A notícia da demissão de Dorival Júnior pegou muita gente de surpresa. O técnico, que havia assumido a Seleção Brasileira em janeiro de 2024, foi dispensado oficialmente em 28 de março de 2025, após uma reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. O estopim? A dolorosa goleada por 4 a 1 para a Argentina, em pleno Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. O resultado mexeu não só com a confiança do grupo, mas também com a pressão vindo da imprensa e bastidores da CBF.

Em 16 jogos à frente da Seleção, Dorival acumulou sete vitórias, sete empates e apenas duas derrotas. Pode parecer uma campanha regular à primeira vista, mas o rendimento de 58,3% e especialmente o desempenho nos jogos mais decisivos levantaram dúvidas sobre a capacidade do treinador para comandar o próximo ciclo mundial. Essa saída abrupta aponta para a instabilidade que rodeia o comando do maior futebol do mundo, pressionado por resultados e, sobretudo, por expectativas de conquista.

Apesar do anúncio público, a CBF evitou detalhes sobre a rescisão contratual. Fontes ligadas à Confederação indicam que Dorival terá direito a receber os salários até o fim do contrato, previsto para a Copa de 2026. Isso costuma ser praxe nos acordos de técnicos da Seleção, principalmente quando a decisão de saída parte exclusivamente da entidade. Se confirmado, o pagamento garantido por mais de um ano representa um impacto financeiro significativo, alimentando as discussões sobre a gestão dos recursos na CBF em tempos de cobrança por resultados expressivos.

Cenário das Eliminatórias e a busca por um novo comandante

Cenário das Eliminatórias e a busca por um novo comandante

O clima nos bastidores é de urgência. A Seleção está em quarto lugar nas Eliminatórias da Copa do Mundo, posição abaixo do que se espera para o Brasil, e enfrenta mais duas partidas importantes já em junho — contra o Equador e, logo em seguida, o Paraguai. O nome do português Jorge Jesus, atualmente sem clube, surge como favorito para assumir o comando. O treinador é conhecido por sua passagem marcante no Flamengo e o estilo de gestão rígido que agrada parte do alto escalão do futebol nacional.

A pressão por uma escolha certeira é total. O novo técnico chega com a responsabilidade de reconstruir a confiança do elenco e da torcida, além de dar respostas imediatas em campo. Não há tempo a perder: a derrota para a Argentina reacendeu debates antigos sobre a renovação tática e a falta de identidade do futebol brasileiro, temas que agora voltam para o centro das atenções juntamente com o futuro financeiro da comissão técnica, incluindo os salários remanescentes de Dorival.

  • Goleada contra a Argentina foi vista como ponto final para Dorival;
  • Rendimento abaixo do esperado e jogos decisivos pesaram na demissão;
  • Pagamento de salários até 2026 ainda não foi detalhado oficialmente;
  • Jorge Jesus desponta como principal nome para assumir o comando;
  • Seleção precisa se recuperar rapidamente nas Eliminatórias.

A expectativa dos torcedores agora é por mudanças rápidas e visíveis, tanto no desempenho dentro de campo quanto na forma como a Seleção Brasileira é guiada fora dele. O futuro do time e a escolha do próximo técnico prometem debates acalorados nos próximos meses.

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