Complicações médicas: entenda, previna e trate
Quando a gente pensa em doença, costuma focar nos sintomas principais. Mas, na prática, são as complicações que muitas vezes mudam o rumo do tratamento. Elas podem surgir durante uma cirurgia, depois de um diagnóstico ou até por um uso incorreto de medicação. O objetivo aqui é explicar de forma simples o que são essas complicações, quais são as mais frequentes e como você pode reduzir o risco ou lidar melhor caso apareçam.
Principais tipos de complicações
Nem todas as complicações são graves, mas algumas exigem atenção imediata. Entre as mais citadas, estão:
- Infecções hospitalares: quando bactérias entram no corpo durante uma internação ou procedimento. Fique de olho em febre, dor no local da cirurgia ou secreção anormal.
- Reações adversas a medicamentos: alergias, efeitos colaterais inesperados ou interações entre remédios que podem causar náuseas, tontura ou até problemas cardíacos.
- Complicações circulatórias: como trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar, comuns em pacientes que ficam muito tempo deitados.
- Complicações respiratórias: pneumonia ou insuficiência respiratória, que podem aparecer após anestesia geral ou em casos de doenças crônicas.
- Complicações renais: insuficiência ou lesão renal aguda, especialmente em quem recebe contrastes para exames de imagem.
Essas são apenas algumas, mas já dão uma ideia da variedade de situações que podem surgir. O ponto chave é reconhecer os sinais logo no início.
Como prevenir e tratar
Prevenir é sempre mais fácil (e menos custoso) do que tratar. Aqui vão algumas dicas práticas que funcionam na maioria dos casos:
- Comunicação clara com o médico: informe todas as alergias, medicamentos que já usa e histórico de doenças. Quanto mais informações, menor a chance de surpresa.
- Higiene rigorosa: lavagem das mãos antes de procedimentos, uso de protocolos de esterilização e, se estiver internado, siga as recomendações de higiene do hospital.
- Movimente-se: levantar da cama a cada duas horas ajuda a evitar TVP. Se estiver com dificuldade, peça orientação ao fisioterapeuta.
- Cuide da alimentação: uma dieta equilibrada fortalece o sistema imunológico e ajuda a manter a função renal. Evite excessos de sal e açúcar.
- Use medicação corretamente: nunca altere a dose ou interrompa o uso sem falar com o profissional de saúde. Se notar efeitos estranhos, procure imediatamente.
Se a complicação surgir, agir rápido faz diferença. Procure o pronto‑socorro ou telefone de urgência se houver dor intensa, sangramento fora do normal, febre alta ou dificuldade para respirar. Leve a ficha médica e informe todos os medicamentos em uso.
Lembre‑se de que cada corpo reage de um jeito. O que funciona para um pode não ser ideal para outro, então personalize as estratégias com a ajuda do seu médico. Com informação, atenção aos sinais e hábitos saudáveis, você diminui muito a chance de complicações e melhora a qualidade do tratamento.

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